terça-feira, 24 de abril de 2012

Os "DIZEM"...

Sabem qual é o maior problema de Bom Jesus, “o tal do dizem”, esses dizem que geram uma grande hipocrisia e falta de humanismo para o nosso município. Ta aí um pequeno exemplo; Se você sai com uma amiga pela rua, Tá namorando, ficando ou traindo. Se você está conversando com um amigo na rua a noite, está vendendo droga, se você trocou de carro, roubou alguém ou não pagou. Isso é o cúmulo da falta de respeito pelos nossos conterrâneos, e tenho certeza que muitos concordam, e inclusive já pensarem sobre isso, mas porque não relatar. Infelizmente esses fatos ocorrem frequentemente em nossa cidade. Não estou aqui querendo acusar, ou insinuar ninguém, quero apenas que reflitam antes de pronunciar “o dizem”... Pois tenho certeza, se evitarmos, viveremos sem nos preocupar com a vida do próximo, e teremos mais tempo para cuidar de nossas vidas... Campanha contra o “dizem”... By: HG

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Quadrilha que tentou fraudar concurso da Prefeitura é presa

O concurso público da Prefeitura de Campos, com mais de 60 mil inscritos, que estava sendo realizado durante o dia de ontem (15) foi anulado. Há sete dias uma quadrilha especializada em fraudar concursos vinha sendo monitorada pelo Ministério Público, a partir de denúncia feita pela prefeitura. Ontem, os policiais do GAP, sob o comando do promotor Evanes Soares Júnior, prendeu oito integrantes da quadrilha. São eles: Alessandro Canuto da Conceição, Gabriel Peçanha Portugal, Jayanna Fuestes da Silva Melo, Fábio Paes Pasco, Gabriel Azeredo, Hygor Oliveira do Couto, Sérgio Marques de Souza Silva e Lindomar Oliveira Cruz. Todos foram levados para a 134ª DP (Campos). O Ministério Público suspeita que eles já tenham fraudado vários concursos no estado. A quadrilha foi presa quando atuava na faculdade UNIVERSO, um dos locais da prova, onde montou o seu QG e tinha em seu poder dezenas de celulares. Por determinação da prefeita Rosinha Garotinho, devido a problemas operacionais e principalmente pelo vazamento e venda do gabarito de resultados, a prova foi anulada para garantir a transparência do concurso e as provas serão remarcadas nos próximos dias. É bom frisar que os inscritos não terão que pagar nova taxa. Fonte: Leitor fluente Gilberto Figueiredo

quarta-feira, 4 de abril de 2012

As vilãs sacolinhas plásticas

Após mais de 40 anos, as sacolinhas plásticas se mantêm consolidadas no uso diário devido a sua popularidade, expressa em praticidade, higiene e impermeabilidade, além de se tratar de um produto leve, de baixo custo, capaz de transportar 1,5 mil vezes seu próprio peso e o principal: são 100% recicláveis. O consumo destas embalagens no Brasil está em torno de 12 bilhões de unidades por ano, o que equivale a cem mil toneladas de resina plástica. Atualmente, se as sacolas plásticas, são chamadas de “vilãs”, como a sociedade irá denominar as 471 mil toneladas de garrafas PET fabricadas em 2009, as 565 mil toneladas de embalagens flexíveis utilizadas em 2010 para acondicionar alimentos as 190 mil toneladas de embalagens longa vida produzidas em 2006? Todas recicláveis, mas com um mesmo destino. No Brasil, se produz anualmente 84 milhões de toneladas de lixo doméstico, sendo que 25 milhões de toneladas são de alimentos desperdiçados. Só em 2006, foram descartadas 590 mil toneladas de papel higiênico e em 2009 foram utilizadas 330 mil toneladas de fraldas descartáveis. Porém, qual a forma mais prática e higiênica utilizada por toda a sociedade para embalar estes resíduos a fim de destiná-los corretamente? As sacolinhas reutilizáveis e recicláveis. O atual paradigma regido pelo individualismo, não permite que o ato de reciclar seja simples. Se há um vilão nesta história, somos nós, consumidores sem consciência e sem educação, reis do desperdício e do mau uso, incapazes de valorizar o conforto que a industrialização nos proporciona e que está ameaçado. Não há produto alternativo que apresente as mesmas qualidades da sacola plástica. Nem tão pouco há cidadão que não as reutilize para embalar resíduos após se beneficiar de sua forma prática de levar suas compras para casa. O descarte de forma inadequada no ambiente é que se constitui no real problema, não só das sacolas, mas dos resíduos em geral. O desenvolvimento sustentável pode ser definido como uma balança na qual devem se manter equilibrados a eficiência econômica, a justiça social e a prudência ecológica. Infelizmente, o jargão “salve o planeta” para sustentar o banimento das “sacolinhas” faz parte do processo de adoção de um discurso ambiental genérico promovido por diferentes grupos sociais para legitimar práticas institucionais e políticas, em que a balança mostra-se desequilibrada. É leviano adotar tal jargão para um produto que representa apenas 0,12% do lixo urbano. “Salve o planeta”, com muito mais propriedade, justificaríamos o encerramento das atividades da Petrobras (energia fóssil, lubrificantes, matéria-prima para plásticos, combustíveis e sua emissão CO2...). Outro absurdo gigantesco. Decretaríamos o retorno aos tempos da vovó e retrocesso em cem anos no nosso avanço da industrialização e locomoção. A vilania das sacolinhas plásticas é propagada só por um motivo, o econômico. Das resinas componentes das embalagens acima citadas, todas estão na gôndola para serem comercializadas, com lucro. A única distribuída a preço de custo, sem lucro desejado, está na boca do caixa (as sacolinhas). Evidencia-se o objetivo econômico pelo fato de que se oferecidas a um preço conveniente ou substituídas por papel, caixa de papelão ou outros descartes, também poluentes, não se questiona mais o seu destino final. Justifique-se então o banimento das sacolinhas como estratégia comercial (que deve ser respeitada): "Não vamos mais fornecer sacolinhas porque queremos que paguem por elas!". O meio ambiente não pode se proteger, porém, os cidadãos podem tomar consciência de seus atos e, por fim, defender a todos. Verifique se as “vilãs” sacolas plásticas não são, na verdade  “inocentes” neste contexto. A solução passa necessariamente por educação, consciência, coleta seletiva, compostagem do lixo, reciclagem... Para isso, são necessários pesados investimentos, políticas corretas e vontade de fazer. Mas isto custa muito caro, exige muito esforço. Por enquanto, levianamente, vamos culpar as vilãs sacolinhas. Tenho minhas duvidas sobre a proibição das sacolas plásticas. Acho que tem alguma outra coisa por trás disso. Existem coisas muito mais poluentes e ainda estão por aí. Então também deveríamos proibir a circulação de veículos particulares e todos somente usarem veículos coletivos, bicicletas ou caminharmos mais.