“Chupem. Chupem. Chupem.
Eles que chupem. Chupem.”
Os gritos ensandecidos de Maradona após a vitória da Argentina contra o Uruguai chocaram o mundo.
As imagens da sua revolta com os jornalistas foram chocantes.
O agora técnico reagiu como se a culpa do péssimo futebol do selecionado fosse culpa da imprensa.
Xingou os jornalistas.
E anda os ameaçou na entrevista coletiva.
“Não vou esquecer quem fez e o que fez”, dizia raivoso.
Lógico que um dos maiores ídolos do futebol mundial e um treinador que comanda uma seleção campeã mundial teria de ser punido.
Delegados da Fifa anteciparam que Maradona seria punido exemplarmente.
A cúpula da Associação Argentina de Futebol se preparou para o pior.
A relação de Diego com a Fifa sempre foi conflitante.
Quando foi suspenso por doping durante a Copa de 1994, ele xingou a entidade de todos os palavrões imagináveis e outros criados por sua mente imprevisível.
Só que a maturidade ajuda a todos.
Até a Maradona.
Bastava a suspensão de um ano e adeus Copa da África.
E, sutilmente, sem grande estardalhaço, ele foi até a Suíça.
Usando toda a dramaticidade de um tango, Maradona explicou, justificou, implorou, ficou com os olhos lacrimejantes…
Falou muito em inexperiência e emoção por classificar a Argentina para a Copa.
Ele comoveu a Comissão Disciplinar da Fifa.
Os delegados duvidavam até que Maradona comparecesse à Suíça.
Maradona se deu muito bem.
Conseguiu uma inócua punição de dois meses.
Ou seja: novembro e dezembro deste ano, quando nada aconteceria envolvendo a Seleção Argentina.
E a partir de janeiro de 2010, ele estará liberado para trabalhar.
Maradona parece ter aprendido quem manda no futebol.
E não vai mais sair por aí mandando ninguém chupar nada depois de um jogo de futebol…
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