domingo, 11 de março de 2012

O PÉ NA BUNDA, FOI UM EUFEMISMO

“Ao encerrar-se a Copa do Mundo de futebol na áfrica do Sul, um jornalista perguntou ao secretário eral da FIFA, , Jérôme Valcke,  como estavam os preparativos para 2014. A resposta foi curta e grossa: “Falta tudo”, ele estava alarmado com o espetáculo da irresponsabilidade produzido, dirigido e estrelado pelo ainda presidente Lula. O olhar perplexo do repórter induziu Valcke a deixar claro que não estava exagerando. “Tudo”, enfatizou. Continuava no papel o mundaréu de obras prometidas pelo chefe do governo no comício improvisado em Zurique no dia 30 de outubro de 2007. “Faremos uma Copa para argentino nenhum botar defeito”, gabou-se então o colecionador de bravatas. “Vocês verão coisas lindas da natureza e nossa capacidade de construir bons estádios”. (Augusto Nunes). A única coisa da Copa,  que andou num ritmo acelerado, foi a corrupção,  tudo ficou em banho Maria, e blindado pelo governo. Até que voltou o Valcke, querendo dar um pé na bunda nos organizadores da Copa.  Este foi um assunto que permitiu esconder tudo de errado que estava acontecendo, haja vista que “pcdobão” Aldo Rebelo sentiu o Brasil ofendido e acendeu as chamas dos nacionaleiros, conclamando-os para defender a honra ultrajada do país. Velcke, pediu umas desculpas formais e o governo começou a fazer o que já deveria ter feito antes do pé na bunda. Agora começou a corrida contra o tempo perdido em inutilidades. Nesta quarta feira (7/3), por 350 votos a favor e oito contra, a Câmara aprovou na o regime de urgência do projeto 2330/11, que cria a Lei Geral da Copa do Mundo de 2014. Desta forma, a proposta passa a trancar a pauta de votação em 45 dias. A intenção inicial do governo era votar o texto ainda hoje. Porém, como os líderes partidários pediram mais tempo para analisar o relatório do deputado Vicente Cândido (PT-SP), deve ocorrer apenas na próxima semana. No dia anterior, a comissão especial destinada a analisar a Lei Geral da Copa a aprovou. Uma das principais polêmicas, a venda e o consumo de bebida alcoólica durante os jogos nos estádios-sede, foi liberado por maioria de votos. Assim, a Federação Internacional de Futebol Associação (Fifa) vê atendida uma de suas principais demandas junto ao governo brasileiro, e espera poder honrar os contratos já firmados juntos à empresa fornecedora de bebidas para a Copa. Falta muito e o tempo vai ficando escasso. Nisso só existe uma certeza, a cada dia a possibilidade de realizar uma copa como a prometida pelo ex-presidente Lula, vai ficando mais difícil.

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