NASCI EM BOM JESUS DO ITABAPOANA, FAÇO PARTE DE UMA JUVENTUDE QUE QUER COMPROMISSO COM A VERDADE.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Lula é Dilma e Dilma é Lula Ministra é demitida e Marta Suplicy ganha a Cultura
A presidente Dilma parece que capitulou. No primeiro ano de seu mandato sinalizou para a sociedade que seu governo seria mais técnico e menos político, que pouco a pouco deixaria de ser o governo dos acordos herdados por Lula, seu criador, e seria moldado gradativamente à imagem e semelhança da criatura, Dilma. Chegou a passar à sociedade a mensagem de que não toleraria corrupção, que passou a chamar de "malfeitos", e garantiu que não cederia ao "toma lá, dá cá". Ganhou pontos junto aos formadores de opinião. Mas lá no fundo continuava a martelar na cabeça de muitas pessoas esclarecidas o slogan da campanha que a elegeu: "Lula é Dilma e Dilma é Lula".
O tempo se encarregou de provar que o slogan da campanha estava certo, e que Dilma pouco a pouco foi obrigada a ceder às pressões de Lula e aos interesses do PT. Cada vez mais Dilma é Lula.
Disse aqui no blog no início do ano que estavam iludidos aqueles que acreditavam que Dilma estava só esperando passarem as eleições municipais para formar um governo com a sua cara. Afirmei aqui que acreditava muito mais que as fraquezas eleitorais do PT e depois da eleição, a necessidade de acomodar aliados derrotados nas urnas, impediriam Dilma de formar um governo com a sua cara. Não deu outra, e nem chegamos às eleições.
Mas chega a ser patético a senadora Marta Suplicy (PT - SP) declarar que foi surpreendida pelo convite para o Ministério da Cultura, quando todos sabem que esse foi o preço que cobrou para entrar na campanha de Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo.
A ministra Ana de Hollanda foi demitida. Venceu o "toma lá, dá cá" do PT. Marta Suplicy não deveria subestimar a inteligência da opinião pública. Parafraseando sua frase mais famosa quando era ministra do Turismo, no governo Lula e enfrentou o apagão dos aeroportos: "Relaxa e goza, Marta". Afinal, conseguiu o que queria, trocou seu apoio a Haddad por um ministério.
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