Assalto aconteceu no final da manhã desta quarta-feiraBandidos assaltaram no final da manhã desta quarta-feira (08/07), às 11h35, a agência do Itaú, da Uenf, em Campos. Não se sabe ainda o quanto foi levado. Ao chegaram a Universidade, os bandidos enquadraram o pessoal da guarita e seguiram para a agência, que fica em um dos prédios. Os cinco funcionários e os clientes foram feitos reféns durante a ação dos quatro bandidos que armados chegaram renderam os dois vigilantes e tomaram posse de suas armas
As informações passadas pela Polícia, que chegou ao local cinco minutos depois, foi a de que dois carros, um Golf prata e uma Fiorino preta, teriam sido usados por seis elementos. O Golf já foi recuperado pela polícia. Existe a possibilidade de uma moto também ter dado cobertura. Um dos bandidos trajava roupa que imitava a de policial, e um outro colete branco que lembraria a de um enfermeiro.
Abalados e visivelmente consternados com o drama vivido, os funcionários não quiseram falar com a imprensa. Alguns pertences pessoais de funcionários também foram levados, como celular. A gerência do banco em Campos não se pronunciou, informando que só a assessoria em São Paulo poderia fazê-lo. A assessoria, por sua vez, disse que não se pronuncia quando o assunto é roubo e que a imprensa deve buscar as informações com a polícia.
Presente no local para prestar solidariedades aos companheiros da classe, o presidente do Sindicato dos Bancários de Campos, Vitor Renato Vieira Pacheco, declarou que a agência não possui sistema de monitoramento e câmeras internas e que essa é uma das brigas do sindicato junto ao Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e a Polícia Federal (PF).
“Uma das nossas maiores solicitações é para que se altere a lei de segurança bancária que hoje permite as agências escolherem três entre sete ou oito quesitos de segurança, e aí as opções são escudo, arma e alarme, sendo que o sistema de monitoramente dá mais segurança para os funcionários e para os clientes, o que inibiria mais a ação dos bandidos, o que não quer dizer que acabaria com os assaltos, mas no mínimo diminuiria consideravelmente. Lutamos por isso junto a Febraban e a Polícia Federal, que é a responsável por cuidar dos assuntos relacionados a segurança dos bancos no país”, declarou Vitor Renato, que deixará o cargo de presidente do sindicato no próximo dia 27, quando encerra seu mandato.
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