quarta-feira, 8 de julho de 2009

Permitindo fazer-se refém

com o colega francês Nicolas Sarkozy, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou em entrevista em Paris as denúncias enfrentadas pelo Senado. “Eu estou tranqüilo de que não existe crise, existem denúncias que têm que ser apuradas. À opinião pública deve ser mostrado o que é verdade e o que não é verdade, só isso”, respondeu Lula.

“Não sei como alguém pode tratar de crise uma divergência dentro do Senado. Ali eles vão resolver como já resolveram tantas outras coisas que aconteceram. E queria te dizer o seguinte: é que você não conhece a força de um senador. Coitado do presidente da República, que se meta a dar conselho para um senador” - continuou Lula

Como não existe crise no senado se Lula está se confessando refém de Sarney? O país pagará por essa posição equivocada do governo em defesa de Sarney, não param de aparecer acusações de irregularidades que envolvem o senador, mas, para Lula, contratação de apaniguados, favorecimento de parentes, uso indevido de imóveis funcionais, ocultação de casas em declarações de bens não são nada. Trata-se, segundo o presidente, apenas de luta política com vistas à eleição do próximo ano e de desespero da oposição, que perdeu a Presidência do Senado no voto e quer levá-la no tapetão.

O presidente da República ou é um mentecapto, ou subestima a população brasileira com essas suas inconseqüentes declarações feitas em Paris.

Lula escolhendo fazer-se refém, em função do cargo que ocupa, faz todos os cidadão do país igualmente refém sem ter escolhido isso, dessa forma deixa de lado sua maior obrigação, que é promover o bem do povo pois é isto que deve prevalecer acima de tudo.

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