quinta-feira, 15 de abril de 2010

Cara de Pau

Depois da casa arrombada coloca-se a tranca. É assim no governo de Sérgio Cabral, que está prometendo construir 10 mil casas populares depois da tragédia provocada pelas chuvas da semana passada e da vaia que tomou da população ao pé do Morro do Bumba, em Niterói, numa prova evidente de que a população não acredita nas promessas dele, trombeteadas com muita pompa e jamais cumpridas.
Se Cabral Chorão tem dinheiro para construir essa quantidade de casas populares por que razão abandonou a política habitacional implementada nos governos Garotinho e Rosinha, que visava principalmente atender à população mais pobre não só com habitação, mas também com escolas, postos de saúde, transporte e emprego próximo?
Em quatro anos de governo, Cabral não construiu uma única casa popular porque não tinha, como não tem, política habitacional. O anúncio que faz agora é meramente eleitoreiro, pois ele só pensa em sua reeleição, cada vez mais difícil, na medida em que o eleitor toma conhecimento do descalabro que é esse governo medíocre.
O chorão anuncia a construção de milhares de casas, mas não diz se próximo a elas haverá escolas, postos de saúde, distritos industriais ou, ao menos, se haverá transporte público decente para que essa população se desloque até o trabalho. Política habitacional não é penas construir casas, é também dar condições dignas de vida a quem vai morar nelas.
E os programas sociais do estado para atender às vítimas? Onde anda a primeira dama Adriana Ancelmo? O que ela anda fazendo pelos mais pobres? Estas são perguntas que o eleitor deve fazer também na hora de votar em outubro.

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