Acabou-se o que era doce. Aliás, doce demais a ponto de ter sustentado o futebol do Flamengo nos últimos 25 anos. Sem meios de pagar suas dívidas fiscais e obter certidões negativas que lhe permitam negociar com o governo ou empresas estatais, o Flamengo confirmou agora há pouco o fim de sua parceria com a Petrobras. Com isso, o clube, mergulhado numa severa crise financeira, deixará de receber por ano R$ 14,2 milhões. A saída, agora, é tentar contratos de patrocínio com empresas privadas, para os quais a lei não exige adimplência com os órgãos governamentais, como Previdência e Receita Federal.
Já a partir de domingo, no clássico contra o Fluminense, no encerramento da primeira fase da Taça Rio, o Flamengo entrará em campo sem o tradicional Lubrax- óleo lubrificante da Petrobras- que trazia estampado na camisa nos últimos anos.
Os chamados esportes olímpicos, como vôlei e natação, por exemplo, também ficarão sem injeção financeira da Petrobras e o Flamengo tentará igualmente ajuda da iniciativa privada. No último mês, em absoluta penúria, o Rubronegro obteve socorro da prefeitura de Niterói para a sua equipe de ginástica, onde despontam os irmãos Diego e Daniele Hipólito
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