terça-feira, 6 de janeiro de 2009

A GUERRA QUE NUNCA TERÁ VENCEDORES

Israel, deflagrou a esperada invasão de Gaza por terra. Sua intenção declarada é liquidar a capacidade do Hamas de atacar Israel, negando que deseje mudar o regime no território palestino.
Ao Hamas, por seu lado, interessa profundamente uma luta cara a cara com Israel. Em entrevista antes da atual crise, um dos líderes palestinos em Gaza, Abu Bilal, declarou: Nada podemos fazer para ferir os israelenses a não ser atirar foguetes e esperar que eles entrem em Gaza. Estamos rezando para que os tanques entrem e então possamos lhes mostrar umas coisas novas. Temos nos preparado para essa batalha, e todos os nossos combatentes estão esperando pela chance de matá-los.
O Hamas nunca escondeu que seu principal objetivo, em relação a Israel, é conduzir a situação a um ponto sem retorno. Sua carta de fundação, de 1988, desconsidera qualquer esforço diplomático para a resolução da questão palestina, o que deveria esvaziar apelos ingênuos nesse sentido enquanto o Hamas representar os palestinos de Gaza. Diz o Artigo 13 do documento: As iniciativas e as chamadas soluções pacíficas e conferências internacionais estão em contradição com o Mov de Resist Islâm. Mais claro, impossível.
A carta de fundação do Hamas vai ainda mais longe e defende a morte dos judeus e a destruição de Israel. No preâmbulo, o grupo diz que Israel existirá e continuará a existir até que o islamismo o destrua, como destruiu outros antes dele. No artigo 7º, o Hamas reproduz supostas palavras do Profeta: O Dia do Juízo não virá até que os muçulmanos matem os judeus.
Diante desse quadro, uma solução diplomática aparenta ser uma quimera, na equação israelense, resta ao país usar a força para defender seus cidadãos da perene ameaça, declaradamente genocida, representada pelo Hamas.
Ao invés de matarem civis inocentes . . .
De ambos os lados tem pessoas que querem a paz, deveria separar os radicais de ambos os lados e darem um territorio para ambos se matarem. E deixarem os inocentes viver em paz independente de crença ou nacionalidade . . .

Nenhum comentário: