O empresário Gilson Almeida Crespo, 56 anos, proprietário da rede de papelarias Di-Popp, cometeu suicídio ontem à tarde, dentro de seu escritório, na matriz do Jardim Carioca, com um tiro de rifle calibre 38, embaixo do queixo. Inconsolável, a família buscava uma explicação para o fato de o empresário ter tirado a própria vida. Eles comentavam que nas últimas semanas Gilson andava revoltado com o fato de sua fazenda estar inundada, devido ao dique ter sido quebrado. De acordo com funcionários, numa outra ocasião, há tempos, o empresário tentou contra a própria vida, também com um tiro.
No momento do suicídio, o depósito da empresa, na avenida Tancredo Neves, em Guarus, funcionava normalmente. Por volta das 14h, os funcionários que atuavam em seus respectivos setores assustaram-se com o estampido que vinha do escritório de Gilson. Imediatamente após o barulho, eles chamavam pelo patrão por detrás da porta fechada. Não ouvindo resposta, abriram a porta e o encontraram morto, caído ao lado da arma.
Ninguém soube apontar se a arma utilizada era do empresário e se ficava guardada no escritório. Segundo os funcionários, Gilson não chegou à loja com o rifle, o que leva a polícia a crer que o suicídio foi premeditado. Parentes do empresário devem ser ouvidos na 146ª Delegacia de Polícia (Guarus), nos próximos dias. A arma foi apreendida na unidade policial.
O clima entre os funcionários era de comoção. Após o ocorrido, o depósito foi esvaziado e eles ficaram reunidos no pátio, até o momento em que o Corpo de Bombeiros chegou para remover o corpo. Dia e horário do velório e enterro não foram divulgados pela família da vítima.
Fonte: Folha da Manhã
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