quinta-feira, 12 de março de 2009

Liderança sem folga

A semana não é das mais favoráveis à TV Globo quando o assunto é a audiência daquela que continua a ser a maior emissora aberta do país e quem mantém a liderança em quase todos os horários. Só que a vantagem mingua em relação às concorrentes. Num primeiro levantamento, exclusivamente para São Paulo, onde estão as grandes agências de publicidade e os maiores anunciantes, sabe-se que a TV Globo, especificamente o Jornal Nacional, perdeu 28% de audiência por lá em quase uma década. Segundo dados do Estado de São Paulo, em 2000, 53,5% dos aparelhos ligados em São Paulo no horário em torno de 20 horas estavam sintonizados com o noticiário hoje apresentado por Wiliam Bonner e Fátima Bernardes. Em 2009, esse número, na média de janeiro e fevereiro, foi de 47,3%, ou seja: 6,2% a menos.

Como cada ponto equivale a 60 mil residências, a conta aproximada é: em nove anos 360 mil lares deixaram de ver o Jornal Nacional.

A Central Globo de Comunicação atribui o fato à baixa audiência da novela da sete, que deixa de carregar telespectadores para o JN. Ainda assim, reforça que seu primeiro lugar é absoluto e que o jornal jamais deixou de ser o mais visto em todos esses anos.

Para completar a semana de notícias não tão boas, no dia 10, terça-feira, a TV Globo viu o final do Big Brother (geralmente o momento do clímax), programa de grande aceitação popular, ficar empatado com outro reality show, o Troca de Família, da TV Record, que teve média de 17 pontos e chegou a picos de 20. Em seguida ao final do Big Brother, a Record melhorou sua posição e chegou a abrir seis pontos sobre a Globo que exibia um filme cujos protagonistas eram duas estrelas: Leonardo Di Caprio e Tom Hanks. Um filme nada mais nada menos do que de Steven Spielberg.

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